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Segregação de resíduos

Se buscamos na legislação a definição para segregação encontramos na RDC ANVISA 222/2018:

Seção III | Definições | Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
LXI. segregação: separação dos resíduos, conforme a classificação dos Grupos estabelecida no Anexo I desta Resolução, no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos;

Lembra do Newton?
Isso! As Leis de Newton que todos nós estudamos nas aulas de física na escola.
Especificamente aqui vamos tratar da a 3ª Lei de Newton…

 

“Para toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade…”

 

Mas o que o Newton tem a ver com a segregação do meu resíduo, Stericycle?
Calma, nem vamos entrar nas fórmulas 😊
Só queremos trazer uma analogia para o mundo dos resíduos:

 

“Para toda SEGREG-AÇÃO há sempre uma reação – nem caso idêntica – e de igual intensidade…”

 

Ou seja, a forma com que você segrega seu resíduo impacta diretamente em toda a cadeia de gerenciamento.
Vamos aplicar isso na prática com alguns exemplos:

  1. Imagine que você é um dentista. Você tem no seu consultório uma lixeira de resíduos infectantes e uma caixa de perfurocortantes. No meio de um atendimento você se engana e coloca uma agulha que aplicou uma anestesia em um paciente na lixeira de resíduos infectantes. Aí começam as reações da segregação: seu/sua auxiliar vai recolher o saco branco leitoso contendo a agulha, que vai perfurar o saco e pode causar um acidente de trabalho. Se isso não acontecer com ele/ela pode acontecer com a equipe de coleta da empresa gerenciadora ou com a equipe de tratamento de resíduos.
  2. Agora você é um veterinário e sua clínica é em Recife/PE. Houve o óbito de um pet e você precisa encaminhar para a empresa de gerenciamento. Neste estado, destinação adequada de carcaças de animais é para tratamento por incineração e como são resíduos de fácil putrefação, precisam ser mantidos sob refrigeração até a coleta. Quais as reações da má segregação neste caso? Não refrigerar esta carcaça de animal vai causar um incômodo enorme de odor pra você, para seus clientes e para sua vizinhança que será estendido para a empresa de gerenciamento até que seja disposto para tratamento. Se no momento da coleta, você disponibilizar este pet junto com os resíduos de atendimento como luvas, gases, seringas e agulhas, os colaboradores da coleta vão registrar sua coleta como RSS A/E e existe o grande risco de ele não ser identificado no momento do tratamento (por estar acondicionado em saco plástico) e ser tratado em outra tecnologia que não seja a incineração.
  3. E por último, você é um colaborador de uma indústria química que gera resíduos oxidantes e inflamáveis. Em um belo dia, por desatenção você mistura estes dois resíduos em uma bombonas para que sejam coletados pela sua empresa de gerenciamento. Lembrando um pouquinho de química: oxidantes e inflamáveis são extremamente reativos e por este motivo definimos que estes produtos/resíduos têm incompatibilidade química. Aí meu amigo… essa reação da segregação é bem complicada! Se for seu dia de sorte, nada pode acontecer no seu abrigo de resíduos. Porém, durante o transporte e a movimentação deste recipiente é muito provável que haja uma explosão que pode ter severas consequências para estruturas, pessoas e para o meio ambiente.

Deu pra entender?

Por isso dizemos que a SEGREG-AÇÃO é sem dúvida a etapa mais importante no gerenciamento de resíduos e como cita a legislação deve ser realizada sob responsabilidade do gerador de resíduos.
Como todos os processos a garantia da perfeita segregação parte de duas palavrinhas mágicas no mundo dos empreendedores: Planejamento e Treinamento.

O Planejamento para resíduos é bem conhecido e exigido por legislação: PGRS – Plano de Gerenciamentos de Resíduos Sólidos, que no caso dos geradores de saúde se estende para PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Este plano, por mais que seja executado por livre e espontânea pressão, é a chave para que você coloque no papel e execute na vida real o correto gerenciamento de resíduos. A separação neste plano deve respeitar a classificação de resíduos previstas em legislação e/ou pode ser embasada na forma de tratamento que será aplicada nos resíduos na sua região pela sua empresa de gerenciamento, que deve estar à sua disposição para esclarecer todas as suas dúvidas.
O mundo dos resíduos industriais é bastante complexo e não comporta uma “definição padrão” de gerenciamento, por isso a Stericycle opta por conceder uma orientação personalizada aos clientes industriais.
Já os RSS têm geração semelhante para todos os estabelecimentos, conforme sua região.

A Stericycle disponibiliza para RSS informações sobre o tipo de gerenciamento de resíduos para cada região atendida neste site: https://stericyclelatam.com/saiba-como-preencher-mtr/ que, além de te ajudar a preencher os MTRs (Manifestos de Transporte de Resíduos) – que trataremos de forma exclusiva em outra ocasião – conta com todas as informações que você precisa para elaborar e executar seu PGRSS.
Voltando às palavrinhas mágicas o treinamento tem tanta importância quando o planejamento. O papel aceita tudo, mas na prática e treinando seus colaboradores, você vai saber se “seu plano” funciona ou não! E a sua ação de treinamento vai ter resultado direto na reação do seu gerenciamento de resíduos.
Afinal, existem coisas que o conhecimento não compra. Para todas as outras existe a Stericycle!

Conte com a gente para “Proteger o que Importa”!